Após meses de negociações e incertezas, tanto a NVIDIA quanto a AMD devem receber licenças do governo dos Estados Unidos para retomar as vendas de GPUs focadas em inteligência artificial (IA) para a China. Isso ocorreu porque ambas concordaram em fornecer ao governo do país 15% das receitas provenientes das vendas dos hardwares.
O site alega que o imposto será cobrado especificamente nos modelos H20 da NVIDIA e MI308 da AMD, que se mostraram muito importantes para os resultados financeiros das corporações. Os dois também têm sido alvo de controvérsias, e estariam sendo utilizados pelo governo chinês para treinar modelos que colocam em risco a segurança nacional norte-americana.
“Se o relato for preciso, ele indica que a administração está trocando a proteção da segurança nacional por recursos para o Tesouro”, declarou Reuters Alasdair Phillips-Robins, que trabalhou para a administração de Joe Biden. Já Geoff Gertz, do Center of New American Security, explica que a situação é incomum por dois motivos.
Permitir que a NVIDIA e a AMD retomem a venda de GPUs na China indica que os riscos de segurança alegados não eram tão significativos quanto se pensava – e, por conseguinte, a decisão não se justifica. Contudo, se tais problemas realmente existirem, os equipamentos deveriam permanecer com as vendas suspensas.
NVIDIA e AMD devem colher vantagens do acordo.
Apesar da previsão de que a situação continuará sendo objeto de intensas discussões e negociações políticas, ambas as empresas envolvidas devem colher os benefícios do acordo. Antes da venda do modelo H20 ser impedida na China, o mercado local representou 12,5% das US$ 4,6 bilhões em receitas que a NVIDIA obteve no primeiro trimestre do ano corrente.
Após as restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos, esse valor diminuiu em US$ 1 bilhão no trimestre seguinte. A empresa deve considerar bastante razoável pagar os 15% combinados, considerando o aumento projetado em suas receitas – que deve acompanhar uma valorização de suas ações.
A NVIDIA declarou que acredita que as regulamentações de controle de exportação possibilitarão que os Estados Unidos compitam na China e em outras regiões. A AMD, por sua vez, não emitiu declarações oficiais sobre o tema e não parece ter obtido ainda uma licença para retomar suas atividades de exportação.
De acordo com o Financial Times, durante a administração Trump, ainda não foram divulgados todos os detalhes do acordo, e permanece incerta a aplicação dos recursos provenientes da nova taxa de 15% sobre as vendas de softwares.
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Fonte por: Adrenaline