Agentes IA: Telecom vive euforia e cautela na automação de redes
Estudo da Omdia revela que 41% do setor investe em tecnologia para gestão de infraestrutura, mas foca em casos de uso de baixo risco.
Inteligência Artificial na Telecomunicações: Transformação em Curso
O setor de telecomunicações está se preparando para uma revolução com a introdução de agentes de inteligência artificial, que se tornarão fundamentais para a automação. Um relatório da Omdia destaca que 41% dos provedores de serviços de telecomunicações acreditam que a gestão de redes será a área mais impactada por essa tecnologia.
Transformação e Automação nas Operações
Essa mudança faz parte de uma transformação mais ampla, que envolve a automação de diagnósticos, otimização e resolução de falhas. Embora 48% das operadoras esperem que a IA Agêntica inicialmente melhore a experiência do cliente, a ênfase na gestão de redes sugere uma transição para operações mais autônomas e resilientes.
Perspectivas Estratégicas da IA Agêntica
Roz Roseboro, analista sênior da Omdia, ressalta que essa evolução é estratégica. Segundo ela, enquanto o atendimento ao cliente é um ponto de partida visível, a atenção dos prestadores de serviços para operações de rede indica uma verdadeira revolução. A IA Agêntica está se tornando uma ferramenta central, permitindo redes autônomas e autorreparáveis que enfrentarão a complexidade futura dos serviços.
Postura Cautelosa das Operadoras
Apesar do entusiasmo em relação à IA, as operadoras adotam uma postura cautelosa. Elas priorizam casos de uso de baixo risco e enfatizam a importância de observabilidade, explicabilidade e governança na implementação inicial desses agentes. A colaboração entre diferentes agentes e o desenvolvimento de protocolos emergentes, como MCP e A2A, estão criando ecossistemas interoperáveis que conectam fornecedores e plataformas na cadeia de telecomunicações.
Adaptação e Soberania de Dados
Grandes fornecedores de tecnologia, como Amdocs, Ericsson, Huawei, Nokia, Salesforce e ServiceNow, já estão integrando recursos de IA Agêntica em suas plataformas, demonstrando um ritmo acelerado de adoção e um crescente interesse em automatizar operações críticas. O relatório conclui que as operadoras devem começar a implementar soluções prontas enquanto desenvolvem expertise interna para garantir a soberania sobre seus dados e ciclos de desenvolvimento.
Fonte por: Convergencia Digital
Autor(a):
Redação
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