Akamai Talks: A microssegmentação Zero Trust e a nova segurança corporativa
No Akamai Talks, Cassio Menezes, Marco Túlio e Fernando Serto discutem a eficácia da micro segmentação Zero Trust na proteção contra ataques em ambientes corpor…
A evolução da segurança cibernética e a microssegmentação Zero Trust
No segundo episódio do Akamai Talks, especialistas discutiram a transformação das estratégias de defesa cibernética, destacando a importância da microssegmentação Zero Trust na proteção de ambientes corporativos. A conversa abordou como as empresas estão se adaptando a um cenário de ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados e direcionados.
Fernando Serto enfatizou a necessidade de repensar o modelo tradicional de segurança, afirmando que confiar apenas na rede interna já não é viável. A microssegmentação Zero Trust se apresenta como um pilar fundamental nessa nova abordagem, permitindo uma proteção mais eficaz em um ambiente em constante mudança.
A falência do perímetro tradicional e o surgimento da microssegmentação Zero Trust
Os especialistas concordaram que as infraestruturas corporativas deixaram para trás a ideia de um perímetro de segurança fixo. Com a adoção de ambientes híbridos e a crescente mobilidade dos usuários, a superfície de ataque se ampliou consideravelmente.
Marco Túlio destacou que a segurança deve ser aplicada onde os dados e aplicações estão localizados, e a microssegmentação Zero Trust possibilita esse controle, isolando fluxos e gerenciando o que cada workload pode realizar. Essa abordagem redefine a forma como as redes corporativas são projetadas e protegidas.
Redução de impacto: o grande ganho estratégico da microssegmentação Zero Trust
Os especialistas ressaltaram que a microssegmentação Zero Trust não apenas previne ataques, mas também minimiza o impacto de uma invasão bem-sucedida. Ao segmentar o ambiente, limita-se a movimentação lateral de atacantes, restringindo suas ações e privilégios.
Cassio Menezes explicou que, se um sistema for comprometido, o dano será reduzido, pois o atacante não conseguirá explorar facilmente outros ativos na rede. Essa contenção altera a dinâmica entre atacantes e defensores, tornando cada workload uma barreira de proteção.
Do conceito à execução: maturidade, visibilidade e cultura
A implementação da microssegmentação Zero Trust requer um entendimento profundo do ambiente corporativo, incluindo a identificação de fluxos e workloads críticos. Marco Túlio observou que muitas empresas carecem dessa visibilidade, o que pode transformar a tentativa de microssegmentação em um processo ineficaz.
Fernando Serto complementou que a microssegmentação vai além da tecnologia, envolvendo governança e processos que garantam a aplicação de políticas sem comprometer a operação. A cultura organizacional deve evoluir junto com as mudanças técnicas para alcançar um equilíbrio eficaz.
A combinação entre Zero Trust e microssegmentação como arquitetura definitiva
O episódio destacou que Zero Trust é mais do que um produto; é uma mentalidade. A microssegmentação Zero Trust é a aplicação prática desse conceito, permitindo que workloads se comuniquem de forma controlada e monitorada. Cassio Menezes afirmou que a microssegmentação é essencial para a verdadeira implementação do Zero Trust.
Marco Túlio acrescentou que uma visão integrada de segurança é fundamental para aumentar a resiliência das empresas. A adoção da microssegmentação Zero Trust proporciona uma resposta mais rápida a incidentes e maior previsibilidade operacional, preparando as organizações para os desafios futuros.
Uma nova fase da segurança corporativa
O segundo episódio do Akamai Talks evidencia que a microssegmentação Zero Trust não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para as empresas. Diante de ambientes distribuídos e ameaças complexas, proteger fluxos de dados individualmente se tornou a única estratégia sustentável para a defesa cibernética.
Fonte por: Its Show
Autor(a):
Redação
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