Alaska Airlines enfrenta paralisação total da frota devido a falha de TI

Alaska Airlines suspende centenas de voos devido a falha em data center; empresa nega ciberataque e reavalia infraestrutura de TI.

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Avião da Alaska Airlines parado por falha de TI em 2025

Avião da Alaska Airlines parado por falha de TI em 2025

Alaska Airlines Enfrenta Crise de TI com Cancelamento de Voos

A Alaska Airlines foi forçada a cancelar centenas de voos e suspender suas operações na última semana devido a uma falha em seu principal data center, que afetou sistemas operacionais essenciais. O incidente impactou mais de 49.000 passageiros e representa a segunda grande crise de tecnologia da informação da companhia em 2025. A empresa esclareceu que não se tratou de um ataque cibernético, mas reconheceu que a situação expôs vulnerabilidades em sua infraestrutura digital.

Detalhes do Incidente

Na quinta-feira passada, por volta das 15h30 (horário do Pacífico), a Alaska Airlines detectou uma falha em seu data center principal, resultando na interrupção simultânea de vários sistemas críticos para a operação de voos. Como consequência, foi emitida uma ordem de “ground stop”, impedindo que as aeronaves decolassem enquanto permaneciam no solo.

A normalização parcial das operações foi anunciada na manhã de sexta-feira, embora a companhia tenha informado que continuaria trabalhando durante o fim de semana para restaurar completamente seus serviços. A Alaska garantiu que a segurança dos voos não foi comprometida e que não há indícios de um ataque externo. Mais de 400 voos foram cancelados, e quase 50.000 passageiros enfrentaram atrasos ou alterações em seus itinerários.

Contexto para TI e Telecom

O incidente da Alaska Airlines traz lições importantes para líderes de TI e infraestrutura em empresas de transporte e logística:

1. Dependência Crítica da Infraestrutura de TI

A falha no data center demonstrou a dependência crítica da companhia em relação à tecnologia, afetando desde a alocação de tripulação até o check-in de passageiros. A situação é um lembrete de que a disponibilidade dos sistemas é um elemento estratégico para o negócio.

2. Resiliência versus Mitigação de Risco Cibernético

Embora a Alaska tenha descartado um ataque cibernético, a repercussão na mídia levantou questões sobre a segurança da informação. É fundamental que as lideranças de Telecom e segurança da informação não apenas previnam ataques externos, mas também garantam a resiliência e a continuidade das operações em caso de falhas internas.

3. Impacto Operacional e Reputacional

A paralisação não apenas afetou o número de passageiros e voos, mas também teve repercussões financeiras e de imagem para a empresa. A queda de 4% nas ações após o incidente ilustra como falhas operacionais podem impactar a confiança do mercado e a reputação da companhia.

O que Vem pela Frente

A Alaska Airlines está realizando uma revisão abrangente de sua infraestrutura digital, incluindo a contratação de especialistas externos e auditorias de seus data centers. A falta de clareza sobre a causa raiz do problema levanta questões sobre se a empresa está abordando a origem do problema ou apenas os sintomas.

Para a alta liderança de TI, é crucial revisar os planos de continuidade de negócios e garantir a transparência na comunicação durante crises, além de monitorar indicadores que conectem a TI diretamente aos resultados do negócio.

Conclusão

Os incidentes de TI enfrentados pela Alaska Airlines em 2025 servem como um alerta para executivos de TI e Telecom. Independentemente da maturidade da empresa, falhas estruturais podem paralisar operações inteiras. Investir em robustez, redundância e uma cultura de resiliência é agora uma necessidade estratégica, e a liderança deve monitorar os riscos de TI com a mesma atenção que dedica a outros indicadores de desempenho.

Fonte por: Its Show

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