Manutenção dos Serviços da Oi em Foco
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, revelou que está em contato constante com o interventor da Oi, Bruno Rezende, para garantir a continuidade dos serviços essenciais da operadora. Entre os serviços prioritários estão os de três dígitos, a interconexão e a telefonia fixa em 7.000 localidades, muitas delas ainda dependentes de orelhões. Baigorri também mencionou que o prazo de 30 dias estabelecido para a situação, que termina em 31 de outubro, é considerado curto e deverá ser prorrogado.
Recursos e Desafios na Transição
Os R$ 450 milhões disponíveis como garantia serão destinados à manutenção desses serviços. No entanto, o CINDACTA, responsável pelo monitoramento do tráfego aéreo, não poderá utilizar esses recursos e precisará buscar uma solução no mercado. Atualmente, a Anatel, em conjunto com o Ministério das Comunicações e o interventor, está discutindo a contratação de um fornecedor que possa substituir a Oi, caso a operadora enfrente uma falência.
Responsabilidades da V.tal e Hughes
Baigorri esclareceu que a V.tal tem responsabilidades limitadas, focando apenas no transporte para as extremidades do Serviço de Telefonia Fixa Comutado (STFC). A Hughes, por sua vez, é responsável pelo carregamento para os satélites. Ele enfatizou que a V.tal não terá obrigações adicionais em caso de uma possível falência da Oi.
Considerações Finais
A situação da Oi continua a ser monitorada de perto pela Anatel, que busca garantir a continuidade dos serviços essenciais e a proteção dos usuários. As discussões sobre a transição para novos fornecedores são cruciais para evitar interrupções nos serviços de telecomunicações.
Fonte por: Convergencia Digital