Banco Central desiste de moeda digital oficial
O Banco Central do Brasil, por meio de seu chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, Breno Lobo, confirmou que não seguirá com a implementação de uma moeda digital brasileira oficial. A decisão foi anunciada durante um evento da Associação Brasileira de Direito e Economia (ABDE) focado em segurança digital.
Infraestrutura para contratos inteligentes
Apesar da desistência em criar uma moeda digital, Breno Lobo destacou que o Banco Central continuará desenvolvendo a infraestrutura necessária para viabilizar contratos inteligentes no futuro. Ele explicou que a iniciativa não se trata de uma moeda digital do Banco Central, mas sim de uma base que permitirá a realização de transações seguras e eficientes.
Objetivos da nova infraestrutura
Segundo Lobo, o foco está em garantir a entrega de bens e serviços mediante pagamento, utilizando a tecnologia do DREX. Ele enfatizou que a população deve se preocupar mais com a funcionalidade da infraestrutura do que com a origem da moeda, seja ela emitida pelo Banco Central ou por instituições financeiras.
Exemplos de contratos inteligentes
Um exemplo prático de contratos inteligentes seria a transferência de bens, como veículos ou imóveis, que ocorreria de forma digital no momento em que o pagamento é realizado. Isso minimiza o risco de prejuízos para as partes envolvidas na transação.
Desafios enfrentados e futuro do DREX
A decisão do Banco Central de não prosseguir com a moeda digital não é uma surpresa, considerando os desafios enfrentados durante as fases de testes do DREX, como questões de privacidade e escalabilidade. O Banco Central já havia admitido atrasos no projeto e, recentemente, anunciou uma mudança de foco para aplicações que utilizem a plataforma como garantia de crédito.
Fonte por: Convergencia Digital
