Christian Gebara, da Vivo, afirma que não há interesse na faixa de 6GHz nos próximos anos

Christian Gebara critica a necessidade de leilão para expansão do 5G e destaca uso limitado da faixa de 26GHz adquirida.

31/10/2025 11:45

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(Imagem de reprodução da internet).

Vivo Desconsidera Participação em Leilão de Faixa de 6GHz

O presidente da Vivo, Christian Gebara, indicou que a operadora não deve participar do leilão da faixa de 6GHz, previsto para 2026, conforme o cronograma da Anatel. Este leilão, que disponibilizaria 1200 MHz, destina 700 MHz para operadoras móveis expandirem seus serviços de 5G e 500 MHz para provedores de internet que desejam aumentar a oferta de Wi-Fi.

Posição da Vivo sobre o Leilão

Gebara afirmou que a Vivo não vê necessidade de leiloar a faixa, tanto do ponto de vista técnico quanto da demanda. Ele destacou que a operadora não tem interesse na faixa nos próximos anos, enfatizando a importância de concluir a expansão do 5G e o uso da faixa de 26GHz, que já foi adquirida, mas ainda está subutilizada.

Expansão do 5G

Apesar de 95% dos smartphones vendidos pela Vivo serem compatíveis com 5G, esses dispositivos representam apenas 26% da base total de aparelhos. A expansão da tecnologia 5G continuará ao longo do ano, com a Vivo já presente em 683 municípios. Gebara garantiu que a expansão superará as obrigações estabelecidas para 2026 e que a empresa avançará em áreas com potencial de crescimento no consumo de aparelhos 5G.

Resultados Financeiros da Vivo

No terceiro trimestre de 2025, a Vivo reportou um lucro líquido de R$ 1,9 bilhão, um aumento de 13,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita total alcançou R$ 14,9 bilhões, refletindo um crescimento de 6,5% em comparação anual, impulsionado principalmente pelos segmentos de fibra óptica e serviços pós-pagos móveis.

Desempenho em Serviços Móveis e Fixos

O EBITDA da Vivo foi de R$ 6,5 bilhões, com um crescimento de 9,0% e uma margem de 43,4%, representando o maior aumento do indicador nos últimos dois anos. A base total de acessos chegou a 116,6 milhões, com 102,9 milhões em telefonia móvel (alta de 1,4%) e 7,6 milhões em fibra (expansão de 12,7%).

Crescimento da Receita de Serviços

A receita de serviços móveis cresceu 5,5%, totalizando R$ 9,7 bilhões, impulsionada pelo segmento pós-pago, que avançou 8% e alcançou R$ 8,4 bilhões. A base de clientes pós-pagos aumentou 7,3%, atingindo 69,8 milhões de acessos. O ARPU móvel foi de R$ 31,5, um aumento de 3,9% em relação a 2024.

Conclusão sobre a Oferta de Fibra

A receita da operação fixa somou R$ 4,4 bilhões, um crescimento de 9,6%, o maior da série histórica recente da empresa. A fibra óptica gerou R$ 2,0 bilhões, com um crescimento de 10,6%. A base de clientes de fibra chegou a 7,6 milhões de domicílios e empresas conectadas, representando uma alta de 12,7%. A oferta convergente Vivo Total correspondeu a 85,1% das novas adesões de fibra no trimestre, totalizando 3,2 milhões de assinantes, com uma expansão anual de 52,7%.

Fonte por: Convergencia Digital

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