Cibersegurança em transformação: 83% adotam Zero Trust, mas apenas 30% utilizam IA

Pesquisa da DXC e Microsoft revela: 83% adotam Zero Trust, mas apenas 30% utilizam IA em autenticação e segurança cibernética.

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Zero Trust em ambiente corporativo moderno, com especialista de segurança analisando painéis digitais, servidores e hologramas de IA e cadeados cibernéticos.

Zero Trust em ambiente corporativo moderno, com especialista de segurança analisando painéis digitais, servidores e hologramas de IA e cadeados cibernéticos.

Estudo Revela Potencial Não Explorável no Modelo Zero Trust

Um estudo global realizado pela DXC em parceria com a Microsoft indica que 83% das organizações que adotaram o modelo Zero Trust conseguiram reduzir incidentes de segurança. No entanto, apenas 30% dessas empresas utilizam autenticação ou ferramentas baseadas em inteligência artificial, revelando um significativo “potencial não explorado” na área de ciberdefesa.

Adoção Ampla, mas Maturidade Parcial

De acordo com o relatório “The Trust Report”, que entrevistou mais de cem especialistas em cibersegurança de quatro continentes, o modelo Zero Trust é amplamente reconhecido como uma abordagem central para a gestão de riscos. Entre as empresas que implementaram essa estratégia, 83% relataram uma diminuição nos incidentes de segurança e nos custos de correção.

Entretanto, a utilização de ferramentas de inteligência artificial, especialmente para autenticação, ainda é baixa, com apenas 30% das organizações adotando essas tecnologias. Essa discrepância entre a intenção estratégica e a aplicação prática sugere um grande potencial para melhorar a proteção cibernética nas corporações.

Desafios Identificados na Pesquisa

O levantamento também destacou diversos obstáculos que dificultam a maturação no modelo de confiança zero:

O Papel da Inteligência Artificial no Zero Trust

Embora o relatório ressalte a importância do Zero Trust, ele também alerta que a adoção tardia de tecnologias baseadas em inteligência artificial limita a capacidade das empresas de antecipar e responder a ameaças sofisticadas. Tecnologias como autenticação inteligente e análise comportamental ainda são subutilizadas, o que pode comprometer a resiliência estratégica das organizações.

Integrar inteligência artificial ao modelo Zero Trust pode elevar a segurança a um novo nível, exigindo não apenas credenciais explícitas, mas também análise de comportamento e contexto. Isso requer maturidade arquitetural e governança robusta.

Por que o Zero Trust se Tornou Essencial

A transição para ambientes híbridos e o aumento do trabalho remoto tornaram os modelos tradicionais de segurança menos eficazes. O Zero Trust, que adota o princípio de “nunca confiar, sempre verificar”, avalia cada acesso de forma dinâmica, mesmo dentro da rede interna.

Além disso, a adoção do Zero Trust apoia práticas regulatórias e de conformidade, exigindo transparência e controle sobre identidades e acessos, algo cada vez mais demandado por legislações de proteção de dados.

Desafios no Brasil e Mercados Emergentes

Embora o estudo tenha uma perspectiva global, muitos dos desafios identificados, como sistemas legados e escassez de talentos em segurança, são mais acentuados em países como o Brasil. A adoção de inteligência artificial em segurança requer uma análise cuidadosa de riscos e maturidade de dados, além de um planejamento estratégico.

Caminho para Evoluir para um Zero Trust com IA

O relatório oferece algumas diretrizes estratégicas para executivos de TI e líderes corporativos:

Fonte por: Its Show

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