“COP é mais que ação climática; é uma chance econômica”, afirma ministro neozelandês

Compromisso da Nova Zelândia com o Brasil em Sustentabilidade

Durante o evento “Aotearoa por um Futuro Sustentável – New Zealand Tech Showcase”, o Ministro das Mudanças Climáticas da Nova Zelândia, Simon Watts, reafirmou a intenção de seu país em estabelecer parcerias com o Brasil. Ele destacou a relevância da geração de energia hidrelétrica no Brasil e como ambos os países compartilham prioridades na transição econômica.

A declaração foi feita na manhã de segunda-feira (17), e o ministro seguirá para a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, onde representará a Nova Zelândia.

Estratégia Climática da Nova Zelândia

Watts enfatizou a importância da conferência e as iniciativas para implementar o Acordo de Paris. A Nova Zelândia tem como meta dobrar suas exportações nos próximos dez anos, ao mesmo tempo em que busca reduzir sua pegada de carbono, investindo em novos mercados e indústrias.

Segundo o ministro, a estratégia climática do país abrange cinco áreas principais: infraestrutura resiliente, mercados de carbono confiáveis, energia limpa abundante, inovação climática de ponta e soluções baseadas na natureza, onde o Brasil se encaixa devido à sua matriz de energia renovável.

Oportunidades Econômicas na Ação Climática

Watts ressaltou que a ação climática deve ser vista não apenas como uma necessidade ambiental, mas também como uma oportunidade econômica. Ele destacou que, nos últimos 15 anos, a Nova Zelândia cresceu 15% em seu PIB, enquanto reduziu as emissões de CO2 por pessoa em 24%.

O foco atual do país é um programa de crescimento que visa manter a competitividade das empresas durante períodos de recessão econômica. O ministro afirmou que a transição para uma economia sustentável depende não apenas do governo, mas também das empresas e empreendedores que identificam oportunidades em meio aos desafios.

Participação de Empresas de Tecnologia

O evento contou com a presença de diversas empresas de tecnologia da Nova Zelândia que atuam no Brasil, incluindo AD Instruments, Aurora, Frank Cab, Gallaghers Animal Management, Hamilton Jet, Load Scan, Seqent, Track Group e Tate. Essas empresas estão alinhadas com a visão de inovação e sustentabilidade promovida pelo governo neozelandês.

Fonte por: It Forum