Transformação Digital e Inteligência Artificial no Evento da Dell
No evento Dell Technologies Forum 2025, realizado em São Paulo, o presidente da Dell Technologies Brasil, Diego Puerta, destacou a importância da geração de dados na ponta, ou edge, em vez de depender exclusivamente da computação em nuvem. Ele enfatizou que a nuvem não é mais a solução única, pois os dados estão sendo gerados onde as operações ocorrem.
O Novo Paradigma da Geração de Dados
Puerta explicou que a mudança na geração de dados altera a forma como as empresas devem se preparar para transformar essas informações em insights valiosos. O conceito de “gravidade de dados” sugere que os dados não precisam ser transferidos para a infraestrutura, o que redefine a abordagem em relação à infraestrutura tecnológica.
Engrenagens para Transformação de Dados em Insights
O presidente da Dell destacou quatro componentes essenciais que as empresas que lideram a era da IA utilizam para transformar dados em insights: a centralidade da IA, um data center moderno, um ambiente de trabalho atualizado e a valorização das pessoas. Colocar a IA no centro implica em redesenhar o negócio e priorizar a inteligência artificial.
Data Center Moderno e Local de Trabalho Atualizado
O data center moderno é fundamental para sustentar o ecossistema de IA, projetado para receber dados e atender a diversas cargas de trabalho. Puerta ressaltou que os modelos tradicionais não são mais suficientes para as demandas atuais, que exigem escalabilidade e processamento local.
Quanto ao local de trabalho, ele destacou que a evolução não se limita ao PC, mas sim à forma como as pessoas se conectam e produzem. O conceito de “AI PCs” promete oferecer uma nova experiência em produtividade, custo e privacidade.
Iniciativas de Inteligência Artificial na BTP e Vale
A BTP, um dos maiores terminais privativos do Brasil, utiliza inteligência artificial para otimizar a gestão de contêineres. Fabiana Morgante de Alencar, gerente de TI da BTP, explicou que a IA ajuda a lidar com a complexidade das operações, considerando fatores como peso e rotas dos navios. A jornada de implementação começou com a privatização do porto em 2013 e incluiu a adoção de uma nuvem privada em 2017.
Na Vale, o foco está na movimentação do solo, onde a empresa investiu em tecnologias para processar e armazenar grandes volumes de dados gerados por radares em tratores. Flavio Timoteo, gerente-geral de biossegurança da Vale, destacou que o objetivo é monitorar a estabilidade das estruturas e garantir a segurança das operações, utilizando uma arquitetura moderna e flexível para lidar com o grande volume de informações.
Fonte por: Convergencia Digital