Executivo na Era da IA-Quântica: um novo papel a ser reinventado
Executivos lidam com desafios na era da IA-Quântica: inovações e segurança na adoção responsável da Inteligência Artificial.
A Importância do Conhecimento sobre IA para os Executivos
A crescente influência da Inteligência Artificial (IA), especialmente a GenAI, está gerando uma reflexão urgente sobre segurança e confiabilidade nas organizações. Fraudes impulsionadas por IA estão se tornando comuns, o que destaca a necessidade de uma abordagem mais robusta na proteção de dados. A transformação digital é irreversível, e o principal desafio para os líderes é equilibrar inovação e segurança, adotando a IA de maneira ética e estratégica.
Pesquisas, como a realizada pela Cisco com 2.503 CEOs globalmente, mostram que 58% dos líderes acreditam que a falta de compreensão sobre IA pode prejudicar o crescimento de suas empresas. Além disso, 61% planejam investir na capacitação de suas equipes para lidar com essa tecnologia. A mensagem é clara: não é suficiente apenas adotar a IA; é fundamental compreendê-la e aplicá-la de forma ética, alinhando-a aos objetivos da organização.
GenAI Security: O Novo Desafio de Segurança
Com o aumento das fraudes, a GenAI Security se torna uma frente crítica para proteger as cadeias de modelos geradores. A segurança desses sistemas deve ser integrada desde o início, incluindo políticas de uso responsável, controles de privacidade e auditorias constantes. A proteção da privacidade e a mitigação de alucinações (respostas inadequadas da IA) são essenciais para garantir que a IA não se torne uma nova via de ataque.
O Impacto da Computação Quântica
A era quântica traz novos desafios para a segurança cibernética. De acordo com o Threat Landscape 2025 da Fortinet, os cibercriminosos realizaram 36 mil varreduras maliciosas por segundo em 2024, com um crescimento anual de 16,74%, impulsionados pela automação e pela IA. A computação quântica pode ameaçar os métodos criptográficos atuais, levando órgãos de referência a alertar sobre a necessidade de soluções Quantum-Safe (resistentes à computação quântica). A Criptografia Pós-Quântica (PQC) será crucial para proteger informações e infraestruturas críticas até 2030.
A Nova Defesa Cibernética: Inteligência Autônoma e Contextual
A defesa cibernética está passando por uma revolução, com a Detecção e Resposta tradicional sendo substituídas por sistemas dinâmicos baseados em Inteligência Autônoma. Esses sistemas, que atuam de forma colaborativa e autônoma, representam o surgimento da segurança prescritiva, antecipando riscos antes que se tornem incidentes. A combinação de automação inteligente e modelagem de ameaças, incluindo cenários quânticos, está transformando a forma como as organizações abordam a segurança digital.
Governança e Cultura: Pilar Estratégico
A segurança digital deve ser encarada como um pilar estratégico nas empresas, e não apenas como um aspecto técnico. A adoção responsável da IA requer educação contínua, ética, transparência e uma liderança capaz de integrar pessoas, processos e tecnologia de maneira eficaz.
O Futuro da IA: Maturidade na Governança
A IA e a computação quântica não são apenas mudanças tecnológicas, mas também culturais. Elas exigem que os líderes repensem a estrutura organizacional, os papéis e as responsabilidades, garantindo que a inovação caminhe lado a lado com a proteção. O sucesso no uso da IA dependerá não apenas da potência dos algoritmos, mas da maturidade com que as empresas souberem governá-los.
O Paradoxo da IA
O paradoxo da IA é claro: quanto mais poderosa a tecnologia, maior a responsabilidade que ela exige. O papel das lideranças é transformar esse desafio em uma vantagem competitiva, guiando suas organizações em um caminho onde inovação e segurança coexistam, especialmente no contexto da computação quântica. A maneira como as empresas enfrentarem esse paradoxo definirá sua posição no futuro digital.
Fonte por: Its Show
Autor(a):
Redação
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