Falência da Oi: Serede inicia pagamento de atrasados e sindicatos exigem diálogo urgente

Manifestação defende a preservação de 20 mil empregos diretos e indiretos no Grupo Oi; sindicatos criticam silêncio dos interventores.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Mobilização em Defesa dos Trabalhadores do Grupo Oi

Entidades sindicais, como FENATTEL, FITRATELP e FITTLIVRE, estão se mobilizando para proteger cerca de 20 mil trabalhadores diretos e indiretos do Grupo Oi. Em Brasília, representantes sindicais, incluindo José Roberto da Silva, Brígido Ramos e Nilson Hoffman, solicitaram apoio do governo para garantir a manutenção dos empregos. Uma boa notícia é que a Serede começou a quitar os salários atrasados em todos os estados e deve regularizar as pendências com os trabalhadores até a próxima sexta-feira, 14/11.

Ações Judiciais e Demandas dos Sindicatos

As federações protocolaram uma petição na 7ª Vara Empresarial, solicitando ser ouvidas como “terceiro interessado” no processo de falência da Oi. Os sindicalistas apresentaram argumentos para a revisão da sentença que decretou a falência, destacando o impacto negativo sobre os empregados. Entre as principais demandas estão:

Diálogo Urgente com Administradores Judiciais

As federações também reiteraram, pela terceira vez, pedidos formais de audiência urgente com os Administradores Judiciais da Oi S.A., especialmente com a Interventora Judicial da SEREDE e TAHTO, Drª. Tatiana Binato. A urgência do diálogo é respaldada pelo Tema 638 do STF, que exige um “diálogo prévio, leal e efetivo” com as entidades sindicais para validar qualquer dispensa em massa de trabalhadores.

Exigências para a Serede

Com relação à Serede, que passou por Recuperação Judicial após a perda de seu contrato mais significativo, os sindicatos demandam ações imediatas para conquistar novos contratos e ampliar o vínculo com a Oi Soluções, visando minimizar as demissões. As entidades enfatizam a necessidade de um Plano Estruturado de Demissões para os próximos 3, 6 e 12 meses, com iniciativas concretas para mitigar os impactos sociais e evitar a deterioração do clima interno no ambiente de trabalho.

Conclusão

A mobilização das entidades sindicais reflete a preocupação com a situação dos trabalhadores do Grupo Oi, buscando garantir direitos e a continuidade das atividades. As ações judiciais e o diálogo com os administradores são passos importantes para enfrentar os desafios impostos pela falência da empresa.

Fonte por: Convergencia Digital

Sair da versão mobile