Futurecom 2025: Associação NEO aponta desafios e oportunidades na telecomunicações

Rodrigo Schuch, presidente da Associação NEO, discute na Futurecom 2025 a infraestrutura de telecomunicações e a relevância dos data centers descentralizados.

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Rodrigo Schuch, presidente da Associação NEO, durante entrevista na Futurecom 2025, falando sobre infraestrutura de telecomunicações e data centers descentralizados no Brasil.

Rodrigo Schuch, presidente da Associação NEO, durante entrevista na Futurecom 2025, falando sobre infraestrutura de telecomunicações e data centers descentralizados no Brasil.

A história da Associação NEO e seu Papel no Mercado

A Associação NEO, liderada por Rodrigo Schuch, presidente da entidade, participou da Futurecom 2025, o maior evento de TI e Telecomunicações da América Latina. Com 26 anos de atuação, a NEO desempenha um papel crucial na promoção de uma competição justa e no desenvolvimento do setor de telecomunicações, especialmente diante dos desafios impostos pelo 5G.

Originalmente criada para negociar conteúdos de TV por assinatura, a Associação NEO se adaptou às novas tecnologias, ampliando seu escopo para incluir serviços de banda larga. Atualmente, representa mais de 150 operadores e conecta 15 milhões de assinantes de banda larga fixa no Brasil, com uma extensa rede de mais de 600 mil quilômetros de fibra óptica.

Discussões sobre Infraestrutura de Telecomunicações

No evento, Rodrigo Schuch participou de um painel sobre a infraestrutura de telecomunicações no Brasil, discutindo a necessidade de data centers descentralizados e soluções tecnológicas para atender à crescente demanda por processamento de dados. Ele destacou que, apesar de o Brasil ser uma referência em conectividade de banda larga fixa, ainda enfrenta desafios significativos em relação à infraestrutura de data centers.

Schuch apontou que 70% dos data centers estão concentrados no eixo Rio-São Paulo, o que limita o crescimento do setor. A proposta da Associação NEO é promover a descentralização dos data centers, utilizando a infraestrutura existente das redes de provedores de internet em todo o país. Ele acredita que isso permitirá criar um cinturão de data centers distribuídos, essencial para suportar novas tecnologias, como inteligência artificial e cibersegurança.

O potencial do Brasil para inovar com data centers descentralizados

Com o avanço de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, que requer grande capacidade de processamento em tempo real, a localização estratégica dos data centers se torna fundamental. Rodrigo Schuch enfatizou que a descentralização é crucial para atender às demandas futuras.

Ele alertou que, no futuro, será inviável ter data centers a mais de 100 km dos centros de processamento, pois soluções de IA e cibersegurança exigem proximidade. A expansão dos data centers através das redes de provedores locais pode oferecer essa proximidade necessária.

Fonte por: Its Show

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