Desconfiança dos Conselhos em Segurança Cibernética
Um estudo recente do Gartner revela que 90% dos membros dos conselhos de empresas não reconhecem o valor dos esforços em segurança cibernética. Apenas 10% confiam nos investimentos e iniciativas, evidenciando a dificuldade em equilibrar proteção e custo.
A pesquisa, intitulada 2026 Gartner Board of Directors Survey, foi realizada entre 14 de abril e 22 de maio de 2025, envolvendo 330 entrevistados de diversas regiões, incluindo América do Norte, América Latina, Europa e Ásia/Pacífico. Todos os participantes são membros de conselhos de empresas públicas ou privadas.
Oportunidades em Meio ao Ceticismo
Apesar do ceticismo, o Gartner identifica oportunidades para que CIOs e CISOs ganhem a confiança dos conselhos em relação aos níveis adequados de proteção e custo. A consultoria sugere que a comunicação clara sobre segurança cibernética pode ajudar a dissipar incertezas.
Kristin Moyer, vice-presidente do Gartner, destaca que os conselhos frequentemente têm dificuldade em relacionar investimentos em segurança cibernética a resultados tangíveis nos negócios. Ela observa que dashboards e atualizações de conformidade podem gerar confusão, deixando os conselheiros inseguros sobre a real segurança de suas organizações.
Insights Necessários para Conselheiros
Para que os conselheiros se sintam mais seguros, é essencial que recebam insights claros sobre ameaças específicas e seus impactos reais. CIOs e CISOs devem fornecer informações transparentes sobre os níveis de exposição e prontidão para ameaças, superando as tendências gerais de segurança cibernética.
Tecnologia como Diferencial em Tempos de Volatilidade
Os membros dos conselhos veem a tecnologia, incluindo a inteligência artificial, como um risco emergente, mas também como uma oportunidade em um cenário geopolítico instável. Sessenta e três por cento dos entrevistados acreditam que investir em tecnologia e inovação é a melhor estratégia para enfrentar a volatilidade global atual.
Outras prioridades incluem o fortalecimento do relacionamento com o cliente e engajamento (52%), aumento da eficiência operacional (38%) e diversificação de ofertas e mercados (38%).
Fonte por: It Forum
