Hackers invadem fintech de pagamentos e supostamente desviam R$ 26 milhões

Fintech FictorPay Sofre Ataque Hacker e Perde R$ 26 Milhões

Um novo ataque cibernético abalou o setor financeiro no Brasil, desta vez atingindo a fintech FictorPay. Estima-se que cerca de R$ 26 milhões tenham sido desviados durante o incidente ocorrido no domingo, 19 de outubro. A informação foi confirmada por veículos de comunicação especializados.

Detalhes do Ataque e Reação do Banco Central

A FictorPay, que oferece uma variedade de serviços financeiros para empresas, como contas, empréstimos e ferramentas de pagamento, foi alvo de movimentações financeiras suspeitas. O Banco Central (BC) detectou essas anomalias e notificou a Celcoin, empresa parceira da FictorPay, que está relacionada ao sistema de pagamentos Pix.

Natureza do Ataque

Diferente de ataques anteriores que geralmente ocorriam por meio de provedores de serviços de tecnologia, este ataque foi direcionado especificamente à FictorPay. Isso marca uma mudança significativa na abordagem dos hackers, que anteriormente exploravam vulnerabilidades em empresas que conectam instituições financeiras aos sistemas do BC.

Posicionamento da FictorPay e Celcoin

A FictorPay emitiu uma nota informando que foi alertada sobre atividades irregulares em um prestador de serviços que atende a várias empresas, incluindo a sua. A fintech afirmou que a situação está sendo investigada com a ajuda de especialistas em segurança da informação e que, até o momento, não há indícios de impacto em seus sistemas internos.

Por sua vez, a Celcoin garantiu que não houve invasão em sua infraestrutura e que a movimentação atípica foi rapidamente identificada e bloqueada. A empresa ressaltou que o incidente teve origem em um provedor de soluções utilizado por um cliente, sem qualquer relação com a Celcoin.

Conclusão e Expectativas Futuras

O Banco Central ainda não se manifestou oficialmente sobre o incidente. A situação levanta preocupações sobre a segurança das fintechs e a necessidade de reforçar as medidas de proteção contra ataques cibernéticos, especialmente em um cenário onde a digitalização dos serviços financeiros continua a crescer.

Fonte por: Convergencia Digital