IA Ofensiva transforma a cibersegurança em 2025

A crescente ameaça digital e o aumento dos custos com violações de dados exigem adaptação contínua, com ataques utilizando inteligência artificial ofensiva.

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Cibersegurança e IA ofensiva em um cenário digital futurista.

Cibersegurança e IA ofensiva em um cenário digital futurista.

A Evolução das Ameaças Cibernéticas com Inteligência Artificial

O crescimento acelerado das ameaças digitais e o aumento dos custos relacionados a violações de dados exigem uma adaptação contínua das estratégias de defesa. Os ataques cibernéticos agora utilizam inteligência artificial ofensiva, que potencializa a execução de tarefas com maior velocidade, escala e precisão.

Essa nova abordagem está gerando tipos de ataques mais sofisticados, enquanto o setor de defesa se esforça para se adaptar. A democratização dos modelos de linguagem e a disponibilidade de dados expostos são fatores que impulsionam essa transformação.

Novas Táticas de Ataque com IA Ofensiva

Pesquisas de empresas de inteligência em cibersegurança, como IBM X-Force e Mandiant, indicam que os modelos generativos estão sendo amplamente utilizados em diversas táticas de ataque, incluindo:

Além disso, cerca de 30% das campanhas analisadas já incorporavam algum nível de automação inteligente nas fases iniciais de ataque, como na elaboração de phishing e exploração de vulnerabilidades.

Desafios na Defesa Cibernética

A escalada dos ataques cibernéticos revela uma fragilidade nas operações de defesa: a velocidade humana não consegue acompanhar o ritmo das máquinas. Muitos Centros de Operações de Segurança (SOCs) ainda dependem de processos manuais e lineares, o que compromete a eficácia na resposta a incidentes.

A arquitetura tradicional de proteção, que se baseia em assinaturas e regras fixas, está se tornando obsoleta diante do avanço de malwares polimórficos gerados por IA. As ferramentas de IA estão sendo utilizadas para criar código malicioso de forma iterativa, tornando os controles tradicionais menos eficazes.

Adicionalmente, a adoção desordenada de IA generativa por muitas organizações, sem a devida governança, resultou no surgimento do shadow AI, ampliando a superfície de ataque e aumentando a exposição a incidentes.

Estratégias para Acelerar a Defesa em 2026

Para enfrentar as ameaças automatizadas em 2026, é crucial que as organizações abandonem processos antigos e adotem novas estratégias. Três frentes são essenciais:

  1. Aumentar a velocidade defensiva com IA: Integrar detecção comportamental e automação de resposta para melhorar a eficiência operacional e reduzir o tempo de contenção.
  2. Visibilidade do ambiente e gestão da superfície de ataque: Manter um inventário atualizado de sistemas e serviços expostos, utilizando metodologias como Continuous Threat Exposure Management (CTEM).
  3. Redesenhar a resposta a incidentes: Incorporar automação de decisões e simulações regulares para melhorar a maturidade de resposta a ataques.

A evolução das ameaças exige que a defesa se adapte continuamente, investindo em aprendizado e integração entre tecnologias e processos. Somente assim as organizações poderão se tornar resilientes diante dos desafios futuros.

Fonte por: Its Show

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