InCor e Dynex Unem Forças para Avanços em Computação Quântica na Saúde
O Instituto do Coração (InCor), vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e a empresa de tecnologia Dynex anunciaram recentemente os primeiros resultados de uma colaboração focada na aplicação de computação quântica. O principal objetivo dessa parceria é possibilitar análises médicas e genéticas com a garantia de privacidade dos dados dos pacientes e alta precisão nos resultados.
Na fase inicial do projeto, o InCor enfrentou um desafio comum em instituições de saúde: a proteção de informações sensíveis dos pacientes sem restringir seu uso para fins científicos. A solução desenvolvida, fundamentada na computação quântica, permite a anonimização de prontuários e registros médicos, preservando a integridade do conteúdo.
Resultados Promissores da Tecnologia Quântica
Os resultados preliminares indicam que a nova tecnologia processa dados de maneira mais rápida e com menor consumo de energia em comparação aos modelos tradicionais de inteligência artificial. Essa inovação promete transformar a forma como as pesquisas são conduzidas, garantindo a segurança das informações médicas em conformidade com a legislação vigente.
Com essa tecnologia, espera-se que hospitais, tanto públicos quanto privados, possam cruzar dados de exames e prontuários de pacientes de forma automática. Isso pode ajudar na identificação de riscos de doenças cardiovasculares, na previsão de complicações cirúrgicas e na detecção de falhas em protocolos de atendimento. Além disso, a tecnologia pode facilitar a tomada de decisões clínicas, permitindo uma análise mais ágil de sintomas e diagnósticos.
Colaboração com a Dynex e Futuras Etapas
A Dynex é especializada em computação quântica neuromórfica, que combina princípios da física quântica com inteligência artificial inspirada no funcionamento do cérebro humano. A parceria com o InCor utiliza a plataforma Quantum-as-a-Service (QaaS), uma espécie de “nuvem quântica” que torna a aplicação da tecnologia mais acessível e prática.
As próximas etapas do projeto incluem a ampliação dos testes para novas aplicações e a integração da tecnologia à rotina clínica, abrangendo desde a pesquisa até o atendimento direto aos pacientes. Essa colaboração representa um passo significativo em direção à inovação na medicina, com potencial de impacto em hospitais, universidades e centros de pesquisa em todo o Brasil.
Fonte por: It Forum
