Inteligência artificial no dia a dia: desafios e práticas em cibersegurança

Equilibre produtividade e segurança na era da IA pessoal com práticas éticas e uma cultura digital corporativa eficaz.

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Homem trabalhando em laptop em escritório moderno com colegas ao fundo, representando o uso seguro de IA no ambiente corporativo.

Homem trabalhando em laptop em escritório moderno com colegas ao fundo, representando o uso seguro de IA no ambiente corporativo.

Introdução – a nova era da IA pessoal

A Inteligência Artificial (IA) generativa está se tornando parte integrante do ambiente corporativo, com ferramentas como ChatGPT, Copilot, Claude e Gemini atuando como assistentes digitais. Essas tecnologias ajudam na automação de tarefas, na criação de conteúdo e na otimização de decisões, sendo comparadas ao “novo Excel” por sua ubiquidade e utilidade. No entanto, a rápida adoção traz desafios significativos, especialmente no âmbito da cibersegurança.

Recentemente, a taxa de adoção organizacional da IA generativa aumentou para 22%, quase o dobro do que era anteriormente. Empresas que lideram essa transformação relatam um retorno médio sobre o investimento de 41%, o que estimula ainda mais sua implementação. Contudo, essa democratização da IA também levanta preocupações sobre a segurança das informações.

O dilema corporativo: produtividade x segurança

O uso de IAs pessoais pelos colaboradores tem mostrado um aumento na eficiência, com a automação de tarefas rotineiras e a aceleração na criação de conteúdo. No entanto, essa conveniência gera um dilema entre produtividade e segurança. Os riscos associados incluem vazamentos de dados confidenciais e vulnerabilidades à engenharia social.

Uma pesquisa recente revelou que cerca de 60% das empresas enfrentaram incidentes de segurança relacionados ao uso de IAs. A falta de políticas claras e a utilização de ferramentas de IA sem a aprovação da área de TI aumentam a exposição das organizações a riscos significativos.

Tipos de riscos mais comuns

A crescente presença da IA generativa no ambiente de trabalho introduz novos riscos que não existiam anteriormente. Os principais riscos incluem:

O papel da cultura e da conscientização

Para mitigar os riscos associados à IA pessoal, é essencial promover uma cultura de segurança e programas de conscientização. A educação sobre o uso ético dessas ferramentas deve ser uma prioridade. Departamentos como Recursos Humanos e Segurança da Informação devem colaborar para garantir um uso responsável da IA.

Isso inclui a implementação de treinamentos, simulações de segurança e campanhas internas que enfatizem os riscos e as melhores práticas, capacitando os colaboradores a se tornarem uma linha de defesa contra ameaças cibernéticas.

Boas práticas e recomendações

As organizações devem adotar uma abordagem abrangente para garantir a segurança na era da IA pessoal, incluindo:

Conclusão – o novo pacto digital

A Inteligência Artificial se tornou um parceiro digital essencial nas empresas, moldando a execução de tarefas e a tomada de decisões. O desafio é equilibrar inovação e responsabilidade digital, o que requer um novo pacto digital. Líderes devem investir em governança robusta, segurança cibernética adaptada à IA e na capacitação contínua de seus colaboradores. A segurança na era da IA começa com a conscientização de quem utiliza essas ferramentas.

Fonte por: Its Show

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