Jornada CIO: A autonomia da TI como base para a transformação digital

Jornada CIO: Governança e Maturidade Organizacional como Pilares da Autonomia

No sétimo episódio da temporada Jornada CIO, Sergio Lozinsky, fundador da Lozinsky Consultoria, e Felipe Valle, diretor de sistemas da Neoenergia, discutem a autonomia de TI, um tema crucial para empresas que buscam modernização na era digital. Eles enfatizam que a tecnologia deve ser vista como um motor de transformação digital e crescimento estratégico, e não apenas como um suporte.

Lozinsky destaca que a autonomia de TI é uma conquista gradual, que requer um equilíbrio entre governança e maturidade organizacional. Ele ressalta que a autonomia não é liberdade total, mas sim a capacidade de ser ouvido e de tomar decisões importantes, posicionando a TI como um parceiro estratégico que propõe soluções inovadoras.

A Importância da Colaboração entre TI e Negócios

O episódio também aborda os desafios enfrentados pela TI na busca por autonomia, especialmente a falta de comunicação com outros departamentos. Valle enfatiza que a autonomia de TI depende da colaboração com os clientes internos, sendo essencial para que a TI se torne um facilitador da transformação digital. Ele afirma que a TI deve ser parte da solução e não do problema.

Lozinsky complementa que, em muitas empresas, a TI ainda é vista como uma área de suporte, sem voz nas decisões estratégicas. Para conquistar autonomia, a TI precisa se inserir no processo estratégico e demonstrar seu valor para a empresa.

Autonomia Responsável e os Desafios da TI nas Grandes Empresas

O episódio discute a importância da autonomia responsável em grandes organizações, como a Neoenergia, que operam em setores regulados. Valle explica que a transformação digital deve ser realizada com governança, garantindo segurança e conformidade. A autonomia de TI deve ser acompanhada de responsabilidade, evitando soluções isoladas que comprometam a integridade dos dados.

O conceito de Shadow IT, que se refere ao uso de sistemas fora do controle da TI, é mencionado como um desafio decorrente do desejo de autonomia nas áreas de negócios. Valle observa que, embora as áreas de negócios queiram atuar de forma independente, é fundamental que isso ocorra de maneira controlada para garantir a segurança.

A Importância de uma Arquitetura de TI Flexível

Lozinsky aponta que a arquitetura de sistemas legados é uma das principais barreiras à autonomia de TI, pois pode limitar a agilidade e a inovação. Ele argumenta que uma arquitetura flexível é essencial para que a TI se adapte às necessidades do negócio e mantenha sua capacidade de entrega.

Valle concorda, destacando que a Neoenergia está transformando sua arquitetura de TI para promover integração e agilidade. Ele afirma que a flexibilidade na arquitetura é crucial para que a TI possa oferecer soluções rápidas e eficazes, evitando que se torne um gargalo para o negócio.

Conclusão

O conceito de autonomia em TI é sobre encontrar um equilíbrio entre liberdade e controle, garantindo que a tecnologia atue como um acelerador para o negócio. A colaboração entre TI e outras áreas, a responsabilidade na autonomia e uma arquitetura flexível são fundamentais para o sucesso na transformação digital das empresas.

Fonte por: Its Show