Falência da Oi Decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
A operadora de telefonia Oi teve sua falência oficialmente decretada pela 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O tribunal reconheceu a insolvência técnica e patrimonial do grupo, marcando um novo capítulo na história da empresa.
A decisão judicial permite que a operadora continue suas atividades de forma provisória. Com a falência, todas as ações e execuções contra o Grupo Oi estão suspensas, proporcionando um alívio temporário para a companhia.
Histórico de Recuperações Judiciais
A Oi já havia enfrentado sua primeira recuperação judicial em 2016, quando acumulava dívidas de R$ 65 bilhões. Esse processo foi concluído em 2022, mas a empresa ainda manteve um passivo significativo de R$ 44,3 bilhões, levando a um novo pedido de recuperação no início de 2023.
Subsidiárias da Oi e Situação Financeira
Duas subsidiárias da Oi, a Serede Serviços de Rede S.A. e a Brasil Telecom Call Center S.A. (Tahto), foram poupadas da falência. A juíza Simone Gastesi Chevrand, responsável pelo caso, considerou ambas as empresas financeiramente viáveis e autônomas, decretando recuperação judicial para elas.
Essas subsidiárias possuem dívidas totais de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 843,6 milhões da Serede e R$ 832,2 milhões da Tahto. Com a decisão favorável, todas as ações e cobranças contra essas empresas foram paralisadas, garantindo a continuidade dos serviços essenciais e evitando a suspensão de suas operações.
Conclusão sobre a Situação da Oi
A falência da Oi representa um desafio significativo para o setor de telecomunicações no Brasil. A situação das subsidiárias, que conseguiram evitar a falência, traz uma perspectiva de esperança, mas a recuperação do grupo principal ainda é incerta e dependerá de estratégias eficazes para reverter a crise financeira.
Fonte por: It Forum
