Métricas Cruciais para a Transformação da Arquitetura de Software

Transformação na arquitetura de sistemas: empresa de serviços financeiros avança em sua jornada ágil após desafios enfrentados.

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Mão interage com gráfico impresso enquanto monitor exibe dados financeiros. Arquitetura de software

Mão interage com gráfico impresso enquanto monitor exibe dados financeiros. Arquitetura de software

Progresso na Transformação Arquitetural

Este artigo faz parte de uma série que explora a transformação na arquitetura de sistemas de software em uma empresa fictícia do setor financeiro. A organização, que busca se tornar mais ágil, enfrenta desafios devido à sua arquitetura de software, que limita seu progresso. Neste capítulo, a empresa avança em sua jornada de transformação.

Resultados e Expectativas

Com a evolução da transformação arquitetural, Carlos, o responsável pelo projeto, começou a ser questionado pelos diretores sobre os resultados. Durante as reuniões, as perguntas sobre o andamento do projeto e a expectativa de melhorias se tornaram frequentes. Carlos explicou que, naquele momento, as equipes estavam focadas em atividades fundamentais, como estruturar ambientes e automatizar processos, preparando o terreno para a nova arquitetura. No entanto, a impaciência dos colegas era evidente, pois esperavam resultados mais imediatos.

Em uma dessas reuniões, o diretor comercial, Fábio, expressou sua preocupação com a possibilidade de a transição piorar o sistema. Sob pressão de clientes corporativos, que representavam uma parte significativa das vendas, ele enfrentava reclamações sobre lentidão e falhas. Fábio buscava garantias de que a migração não agravaria a situação, uma palavra que ele temia devido a experiências passadas com equipes de tecnologia.

Carlos, confiante no plano elaborado com sua equipe, sabia que a nova arquitetura traria melhorias em confiabilidade, escalabilidade e desempenho. Contudo, ele percebeu que, para os não técnicos, essa convicção não era suficiente. Era necessário apresentar dados que comprovassem a evolução do trabalho e a manutenção da qualidade do sistema.

Métricas como Ferramenta de Avaliação

Decidido a medir e reportar a realidade em números, Carlos assegurou que as métricas do sistema legado capturassem a experiência do usuário final, incluindo tempo de resposta, disponibilidade e estabilidade. Ele também determinou que essas métricas fossem replicadas na nova plataforma, permitindo comparações diretas entre os dois sistemas.

Para não sobrecarregar a equipe, Carlos optou por um conjunto reduzido de indicadores, focando no que realmente importava para os diretores, especialmente Fábio. As métricas precisavam ser relevantes e acionáveis, evitando medições supérfluas. Cada indicador deveria ter o potencial de orientar decisões concretas.

Por fim, Carlos reuniu a equipe responsável pela implementação e compartilhou a nova prioridade: desenvolver uma plataforma de medição que serviria como base para acompanhar a transformação. Essa abordagem visava demonstrar claramente que a nova arquitetura representaria um avanço mensurável para o negócio.

Definindo Indicadores Eficazes

Após conquistar apoio para a revolução arquitetural, o próximo desafio é provar que a mudança está funcionando. Sem métricas claras, os resultados ficam sujeitos a impressões e opiniões conflitantes. Portanto, é essencial definir indicadores que permitam comparar o sistema legado com a nova arquitetura, avaliando se a qualidade dos serviços e a performance das equipes estão realmente melhorando.

A migração para um novo estilo arquitetural pode causar impactos iniciais, como implantações mais complexas e dificuldades de monitoramento. No entanto, os benefícios tendem a superar esses desafios no médio prazo, desde que as expectativas sejam validadas com dados concretos.

Princípios para Métricas Confiáveis

Para garantir que a transformação ocorra sem causar disrupções nos serviços, as métricas devem seguir alguns princípios:

Classes de Métricas a Considerar

Um conjunto equilibrado de métricas deve incluir as principais dores que motivaram a revolução, como:

Comparações Cuidadosas

Ao avaliar métricas voltadas aos serviços externos, é crucial compará-las do ponto de vista do usuário. Uma nova arquitetura mais distribuída pode resultar em mais incidentes, mas com menor impacto e recuperação mais rápida. Comparações ingênuas podem não refletir a qualidade real dos serviços.

É importante isolar fatores externos e reconhecer o efeito da curva de aprendizado, onde a produtividade pode cair antes de melhorar. Além disso, evite comparar equipes diferentes, pois a complexidade varia. O ideal é comparar o mesmo time antes e depois da migração.

Benefícios e Desafios das Métricas

O principal benefício de adotar métricas é a visibilidade. Indicadores claros permitem que as equipes experimentem e ajustem suas abordagens com base em dados, oferecendo aos stakeholders evidências objetivas de progresso. No entanto, desafios como a definição de métricas relevantes e a infraestrutura necessária para coletá-las devem ser superados.

Métricas bem escolhidas tornam a revolução arquitetural mais transparente e sustentável, alinhando expectativas e fundamentando decisões. Elas ajudam a manter a organização motivada durante um processo que, por sua natureza, é longo e repleto de incertezas.

Fonte por: Its Show

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