Microsoft sofre 40% dos ataques de phishing de marca no 3º tri de 2025

Relatório da Check Point aponta que 40% dos ataques de phishing no 3º tri de 2025 utilizaram a marca Microsoft para enganar usuários.

4 min de leitura
Anzol representando phishing diante do logotipo da Microsoft e ícones digitais em tons de azul, simbolizando ataques cibernéticos.

Anzol representando phishing diante do logotipo da Microsoft e ícones digitais em tons de azul, simbolizando ataques cibernéticos.

Microsoft é alvo de 40% das tentativas de phishing no terceiro trimestre de 2025

Um levantamento da Check Point Research (CPR) revelou que a Microsoft foi mencionada em cerca de 40% das tentativas globais de phishing de marca no terceiro trimestre de 2025. Este dado destaca o foco contínuo dos criminosos cibernéticos em grandes plataformas de produtividade, visando usuários e organizações que confiam nessas marcas.

Principais achados do relatório

O relatório da Check Point indica um aumento significativo nos ataques que se disfarçam como marcas confiáveis, especialmente no setor de tecnologia. A Microsoft liderou o ranking, seguida pelo Google, que representou cerca de 9%, e pela Apple, com aproximadamente 6%. Juntas, essas três empresas foram responsáveis por mais da metade dos ataques de phishing de marca durante o período analisado.

Outras marcas notáveis incluíram Spotify (cerca de 4%), Amazon (3%), PayPal (3%) e Adobe (3%). A presença de PayPal e DHL no Top 10 é um indicativo do retorno dessas marcas após um período de ausência, reforçando a tendência de que atacantes preferem se disfarçar como empresas amplamente reconhecidas.

Por que a Microsoft domina o ranking

A Microsoft se destaca como alvo principal por diversos fatores:

Além disso, os ataques de phishing evoluíram, tornando-se mais sofisticados e personalizados, com o uso crescente de automação e inteligência artificial, o que torna a presença da Microsoft ainda mais preocupante para as organizações que dependem de seus serviços.

Implicações para a alta liderança de TI

Os resultados do relatório trazem alertas importantes para CIOs, CISOs e líderes de segurança:

Contexto e panorama mais amplo

Embora a Check Point Research ainda não tenha divulgado um relatório completo sobre o terceiro trimestre de 2025, os dados disponíveis seguem a tendência dos trimestres anteriores. No primeiro trimestre, a Microsoft foi mencionada em cerca de 36% das tentativas de phishing, e no segundo trimestre, esse número caiu para aproximadamente 25%. O aumento para 40% no terceiro trimestre indica um foco crescente dos atacantes nessa marca.

O setor de tecnologia continua sendo o mais visado em ataques de phishing, seguido por redes sociais e comércio eletrônico. Isso se deve ao fato de que as marcas de tecnologia são frequentemente utilizadas como porta de entrada para credenciais ou ambientes corporativos críticos.

É importante ressaltar que o phishing de marca é apenas uma parte do amplo espectro de ameaças cibernéticas enfrentadas pelas organizações. Relatórios da Check Point indicam um aumento em ameaças relacionadas à inteligência artificial, exfiltração de dados, ransomware e infostealers, muitos dos quais têm início em um ataque de phishing bem-sucedido.

Na América Latina, também se observa um aumento significativo nos ataques, o que indica que organizações no Brasil e em outros países da região devem reforçar suas defesas.

Fonte por: Its Show

Sair da versão mobile