Oracle: Estados buscam mais desonerações para data centers com Redata
Soberania de dados é prioridade para a Oracle, afirma Bento Bueno, vice-presidente para o setor público na América Latina.

Soberania dos Dados e Inovação na Oracle
A soberania dos dados é uma prioridade para a Oracle, conforme destacou Bento Bueno, vice-presidente para o setor público na América Latina, durante o Oracle AI World em Las Vegas. Ele enfatizou o compromisso da empresa com a soberania, mencionando a flexibilidade de ter dados em nuvens públicas de empresas privadas ou em data centers governamentais.
Bueno explicou que a Oracle foi pioneira em oferecer regiões de nuvem que podem ser instaladas em data centers governamentais, respeitando as normas de segurança e privacidade exigidas pelo governo. A empresa tem se esforçado para aprimorar suas tecnologias, permitindo que o governo adote soluções que garantam a soberania necessária para a transformação digital do país.
Supercomputadores e Serviços em Nuvem
Em relação aos supercomputadores, Bento Bueno mencionou que a Oracle adota duas abordagens: a venda de supercomputadores para que os clientes tenham total propriedade e a utilização desses recursos em seus serviços de nuvem. Ele ressaltou a disposição da Oracle em oferecer a capacidade de processamento necessária para que o Brasil avance no uso de inteligência artificial no setor público.
Como exemplo, Bueno citou as regiões dedicadas de nuvem da Dataprev e o progresso do Serpro na contratação de serviços em nuvem, destacando a importância dessas iniciativas para o desenvolvimento tecnológico do governo.
Adoção de Inteligência Artificial no Setor Público
A recepção da inteligência artificial pelo funcionalismo público é um tema relevante, e Bueno observou que essa adoção está acompanhada de investimentos significativos. Ele destacou a importância de capacitar os profissionais para que possam utilizar a nova tecnologia de forma eficaz, ressaltando que o governo tem avançado nesse sentido.
Regime Especial de Tributação para Data Centers
Sobre a Medida Provisória nº 1.318/2025, que institui o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata), Bueno expressou otimismo. Ele acredita que essa medida pode tornar o Brasil mais competitivo globalmente em termos de tributação, embora ainda haja incertezas sobre quem se beneficiará plenamente do Redata.
Além disso, ele mencionou que alguns estados estão buscando desonerações de impostos estaduais, o que, combinado com o Redata, pode reposicionar o Brasil entre os países mais competitivos, especialmente devido à sua matriz energética favorável. A expectativa é que, com a aprovação do Redata, haja um aumento na importação e na aceleração da instalação de data centers no país.
Fonte por: Convergencia Digital
Autor(a):
Redação
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