Publicadora de Blue Prince afirma que jogo não utiliza IA generativa

Indie Games Awards Revoga Prêmio de Melhor Jogo do Ano

No dia 20 de dezembro, o Indie Games Awards (IGA) gerou polêmica ao revogar o prêmio de melhor jogo do ano concedido a Clair Obscur: Expedition 33. A decisão foi motivada pelo uso de elementos de inteligência artificial (IA) generativa no jogo, que agora é substituído pelo aclamado Blue Prince, levantando novas questões sobre a utilização dessa tecnologia.

Polêmica sobre o Uso de IA em Blue Prince

De acordo com a Escapist Magazine, a escolha do IGA foi considerada injusta, uma vez que o jogo substituto, Blue Prince, também incorpora elementos de IA generativa. A publicação argumenta que a organização do IGA agiu de forma hipócrita ao desclassificar Clair Obscur, apenas por ele ter alcançado popularidade.

Resposta da Raw Fury

A Raw Fury, distribuidora de Blue Prince, se manifestou publicamente, afirmando que o jogo não utilizou IA generativa e que foi desenvolvido ao longo de oito anos por Tonda Ros e sua equipe, baseando-se exclusivamente em criatividade e imaginação.

Discussões sobre IA no Setor de Jogos

A situação reflete uma discussão crescente que deve se intensificar em 2026. Embora muitos consumidores rejeitem o uso de tecnologia em jogos, um número crescente de estúdios parece disposto a adotá-la, mesmo que isso signifique evitar discussões públicas sobre o assunto.

O Futuro dos Jogos e a IA

Blue Prince pode se tornar uma exceção no mercado, ou até mesmo inspirar um movimento de jogos que se destacam por não utilizarem tecnologia de IA. Lançado em abril, o jogo da Raw Fury obteve notas médias entre 80 e 92 no Metacritic e está disponível para PC, Xbox e PlayStation.

Conclusão

A controvérsia em torno do uso de IA generativa nos jogos continua a ser um tema relevante, com implicações significativas para o futuro da indústria. A forma como os estúdios lidam com essa tecnologia pode moldar a percepção do público e a aceitação de novos títulos no mercado.

Fonte por: Adrenaline