V.tal aciona Justiça para bloquear bens do fundo PIMCO por má gestão
“V.tal critica comportamento da governança e destaca destituição judicial como vergonha e desmonte.”

V.tal Processa PIMCO por Abuso de Poder na Oi
No dia 15 de outubro, a V.tal protocolou um protesto judicial contra a PIMCO, fundo de investimento americano que se tornou a maior acionista da Oi, detendo 36,5% do capital da operadora. A ação, apresentada na 3ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo, alega que a PIMCO abusou de seu poder de controle, levando a Oi a uma gestão inadequada e a um cenário de risco sistêmico.
Objetivo da Ação Judicial
A V.tal, que surgiu a partir das fibras óticas da Oi e é administrada pelo banco BTG, busca proteger o patrimônio da PIMCO diante da possibilidade de responsabilização civil por danos causados à Oi e seus credores. A empresa argumenta que a participação acionária da PIMCO lhe conferiu cerca de 75% dos votos nas assembleias da Oi, permitindo a eleição de um novo conselho de administração e a substituição da diretoria.
Críticas à Nova Gestão
A V.tal critica a escolha dos novos administradores, que seriam profissionais com experiência em insolvência, mas sem conhecimento no setor de telecomunicações. Essa gestão foi afastada judicialmente em setembro de 2025, após a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro identificar indícios de má-gestão e irregularidades.
Atos Questionados e Consequências
Entre os atos contestados estão a concessão de bônus elevados a executivos enquanto a Oi atrasava pagamentos a funcionários e fornecedores. A V.tal também menciona uma tentativa de transferir a recuperação judicial da Oi para os Estados Unidos, o que poderia enfraquecer a legislação brasileira. O pedido foi negado pela Justiça americana.
Impactos Diretos na V.tal
A V.tal afirma ter sido diretamente impactada pelas ações dos administradores da Oi e da PIMCO. Executivos da Oi teriam sugerido um “plano de ataque” para extrair recursos da V.tal, diminuindo o valor de seus ativos e as garantias dos credores da Oi. Além disso, a empresa destaca que membros da diretoria da Oi ocupavam simultaneamente cargos no conselho da V.tal, configurando um conflito de interesses e violação de deveres fiduciários.
Fonte por: Convergencia Digital