V.tal contesta bloqueio de R$ 170 milhões e nega vínculo com Oi

V.tal defende que o plano de recuperação judicial, aprovado pelos credores, seja cumprido sem rediscutir a falência.

13/11/2025 19:15

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(Imagem de reprodução da internet).

Contestações à Falência da Oi Aumentam na Justiça

As contestações à falência da Oi estão crescendo na Justiça. Após os bancos Itaú e Bradesco, a V.tal também entrou com um recurso. A empresa alega que a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro tomou decisões que contradizem julgamentos anteriores do mesmo juízo e da Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Objetivo do Recurso da V.tal

O recurso da V.tal não busca reavaliar a falência da Oi, que já está sendo contestada por outros credores. Em comunicado divulgado em 13 de novembro, a empresa enfatiza que o objetivo é preservar a confiança na coisa julgada e a estabilidade do sistema de insolvência.

Defesa da V.tal

Representada pelos escritórios Bermudes Advogados e Galdino e Pinheiro & Costa, a V.tal defende que o plano de recuperação judicial foi aprovado pelos credores, com premissas estruturais claras que validaram cada alienação de ativos durante o processo.

Críticas à Decisão Judicial

A decisão da 7ª Vara Empresarial questiona a venda da participação na antiga ClientCo (atualmente Nio), afirmando que não houve contrapartida monetária e que a operação onerou a Oi. A V.tal contesta essa análise, alegando que distorce os fundamentos econômicos e jurídicos de uma operação já validada judicialmente.

Impacto da Decisão Judicial

A V.tal também critica a decisão que bloqueou R$ 170 milhões devidos à empresa. Segundo a companhia, essa decisão afeta diretamente créditos extraconcursais, resultantes de serviços prestados à Oi, que são essenciais para a continuidade das operações da própria Oi.

A V.tal foi criada após a aquisição da rede de fibra óptica da Oi e posteriormente comprou a ClientCo, que possui a carteira de clientes de banda larga da operadora. Com isso, a Oi Fibra foi renomeada para Nio. Atualmente, a Oi detém cerca de 27% das ações da V.tal, enquanto o restante pertence ao BTG.

Fonte por: Convergencia Digital

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