A maior rede mundial intensifica suas defesas e ataques contra um de seus principais “concorrentes”: o Google inicia o bloqueio de usuários do Adblock Plus no Chrome.
O ambiente virtual está implementando medidas cada vez mais restritivas contra extensões que bloqueiam anúncios, e os usuários do Adblock Plus foram os mais recentes impactados.
Recentemente (principalmente no dia 11, última segunda-feira), milhares de pessoas em todo o mundo relataram dificuldades para acessar a plataforma, embora o serviço não estivesse interrompido.
Uma alteração discreta no código do site causou a impossibilidade de carregamento de vídeos para usuários que utilizam bloqueadores no navegador Chrome.
O YouTube está identificando e bloqueando extensões de Adblock.
A plataforma não divulgou um comunicado oficial sobre sua nova estratégia, mas especialistas em tecnologia identificam três métodos possíveis.
A primeira consiste na análise de solicitações de anúncios: a ausência dessas solicitações indica o uso de bloqueadores em tempo real, permitindo que o YouTube determine quais scripts publicitários devem ser carregados.
Uma estratégia adicional é a inclusão de elementos não visíveis no código da página, que imitam anúncios tradicionais.
Se esses componentes são removidos antes mesmo de aparecerem, o sistema identifica a interferência de ferramentas externas.
Para complementar, embora sites não possam acessar diretamente a lista de extensões instaladas, eles podem tentar carregar recursos associados a IDs específicos, como o do Adblock Plus, para verificar sua presença.
Impacto nos usuários e opções para assistir sem anúncios
Usuários que utilizam o Adblock Plus no Chrome deverão procurar alternativas (ou aguardar novas atualizações por parte dos desenvolvedores da extensão).
A opção mais eficaz (e benéfica para o YouTube) é a assinatura do YouTube Premium, que custa R$ 26,90/mês e remove todos os anúncios. Para obter mais informações sobre as condições de pagamento, clique aqui.
O serviço também disponibiliza vantagens como reprodução em segundo plano, downloads offline e acesso integrado ao YouTube Music.
Contudo, para aqueles que preferem evitar assinaturas, ainda existem alternativas. O uBlock Origin, por exemplo, continua operando, mesmo após ser removido da Chrome Web Store. A instalação demanda um procedimento suplementar, embora existam formas de utilizá-lo.
Por que o YouTube está sendo tão agressivo?
A plataforma depende significativamente da receita proveniente de anúncios, tanto para manter suas próprias operações quanto para compensar os produtores de conteúdo. A cada vez que um usuário impede a exibição de anúncios, esse sistema perde uma parte de seu financiamento.
No entanto, muitos consideram o volume atual de anúncios excessivo, principalmente quando interrompem vídeos curtos ou utilizam formatos intrusivos.
Além do aspecto financeiro, existem preocupações com a segurança. Anteriormente, anúncios maliciosos já foram utilizados para disseminar softwares maliciosos, embora o YouTube tenha fortalecido seus filtros nos últimos anos.
Ainda assim, a procura por uma vivência mais livre e sem distrações está fomentando a crescente popularidade dos bloqueadores.
YouTube inicia bloqueio de usuários do Adblock Plus no Chrome: o que fazer agora?
Se você sofreu algum impacto com a mudança, avaliar o YouTube Premium pode ser interessante, sobretudo se o seu consumo na plataforma é elevado.
Se optar por continuar utilizando bloqueadores, a troca para o uBlock Origin ou a avaliação de navegadores alternativos, como Firefox ou Brave, representam opções relevantes.
A notícia pode ser um revés para os usuários do bloqueador de anúncios, porém, ainda existem alternativas antes que seja demais.
Com o aumento da disputa entre plataformas e ferramentas de privacidade, os usuários precisarão avaliar a praticidade, o custo e o controle sobre suas experiências online.
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Fonte por: Adrenaline